3.5.05

A Independência

 A independência de Roma está envolta em lenda... Segundo ela em 510 a.C. os Romanos estavam descontentes com o governo do rei etrusco Tarquinio Soberbo. A gota de água que fez transbordar o copo foi o rapto da mulher de Tarquinio Collantino (um nobre) pelo filho do rei (Sexto). Liderados por Iunius Bruto, nobres e pessoas do povo expulsaram Tarquinio Soberbo, e o seu filho. Sexto acabaria por ser morto em Gabi, mas o rei e 2 dos seus irmãos conseguiram fugir para Caere, onde receberam ajuda do rei de Veii. Unidas as forças, Tarquinio tenta recuperar Roma, mas acabou por ser pesadamente derrotado. É então proclamada a República, e eleitos 2 cônsules (ambos patrícios). Tarquinio embora tivesse sido derrotado não estava morto, e determinado a reconquistar Roma pede ajuda a Lars Porsenna, um outro rei etrusco. Porsenna põe cerco a Roma, e a lenda diz que um herói Romano, de nome Mucio Scaevola, convence-o a ir-se embora mostrando que os Romanos estavam tão determinados a vencê-lo, que ateou fogo na própria mão e não apagou até que Porsenna se tivesse retirado (nessa altura já a mão havia sido reduzida a cinzas). Aquilo que parece que aconteceu é que Porsenna acabou por conquistar a cidade, e acabou por não restituir o trono a Tarquinio, e de modo a se precaver contra futuras revoltas baniu todos os homens com armas de ferro. Encorajadas pelos Romanos, outras cidades em Latium revoltaram-se contra o domínio etrusco, e em 506 a.C. as forças latinas comandadas por Aristodemo derrotaram as forças do rei Porsenna, comandadas pelo seu filho, Arruns em Aricia. Roma havia conquistado finalmente a sua independência.


 Muito difícil se não impossível, se torna a harmonia entre a lenda e a veracidade histórica, acerca da evolução político-social da primitiva Roma. Esta evolução foi lenta, mas progressiva, através do dobrar dos séculos, firmando o poder, classificando a população e criando os deuses nacionais.



1 comentário:

Unknown disse...

Muito good