9.6.05

2ª Guerra Púnica

 A segunda guerra púnica, ocorreu entre 218 e 201 a. C. Teve início com o cerco cartaginês a Sagunto e Valência (Espanha), em 219, por Aníbal Barca, filho de uma das grandes famílias de Cartago. Aquela região ibérica situava-se já na órbita de influência de Roma. Depois de perder a Sicília, celeiro do Mediterrâneo antigo, Cartago optou pela Península Ibérica (237-219 a. C.). Neste último ano, Aníbal com um exército de 90.000 guerreiros, 12.000 cavaleiros e 37 elefantes, marchou através dos Pirinéus e dos Alpes saindo vitorioso em Tesino, no rio Trébia, no lago Trasimeno e a mais humilhante de todas, em Cannae (Cannes) em 216 a.C., onde Roma perdeu 45.000 homens, chegando às portas de Roma. Roma ficou ameaçada mas não caiu, e chegou mesmo a passar o teatro das operações para a Península Ibérica. Cartagena foi ocupada pelo general romano Públio Cornélio Cipião, (mais tarde conhecido por Cipião, o Africano), que destruiu as tropas cartaginesas entre 211 e 206 a. C. Com o avanço dos Romanos sobre Cartago, Aníbal, em Itália, foi forçado a acudir à sua cidade natal, mas foi derrotado em Zama, a poucos quilómetros de Cartago, no ano de 202. Graças ao apoio de Massinisa, rei dos Numidias, os romanos voltaram a vencer e Cartago aceitou uma paz humilhante, a qual renunciava a acções militares fora de África sem autorização de Roma, cedendo também a Hispânia (Península Ibérica), que se tornou província romana, para além de ter que pagar um tributo anual. Procurado pelos Romanos para ser preso, Aníbal fugiu para oriente e suicidou-se (183 a. C.).

 
                Os elefantes de Aníbal                                     Batalha de Zama


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