18.1.07

As Arenas

Arena de Arles

  As Arenas de Arles e Nimes são os dois exemplares de arenas do mundo romano que chegaram até nós em melhor estado de conservação. A arena de Arles poderá datar da época de Augusto. Aquando da ocupação árabe foi transformada em fortaleza, subsistindo ainda quatro torres.

A de Nimes é uma das que se inspiram no Anfiteatro de Flávio em Roma (Coliseu). É possível estabelecer uma ligação entre os dois edifícios, ambos erigidos durante a segunda metade do século I a.C., pela sua estrutura exterior e pelo aparelho de grandes dimensões.



Anfiteatro de Verona



 Embora já pouco reste da parte superior do anfiteatro de Verona (Itália) ele é considerado o exemplar mais bem preservado do mundo, ainda utilizado em produções operáticas anuais. A sua fachada, em três níveis de galerias, imita a do Coliseu ou Anfiteatro de Flávio em Roma, bem como as combinações de pórticos e escadarias, incluindo-se no período de grandeza que caracteriza a época de Augusto e dos Flávios. Servia de palco para a realização de lutas entre gladiadores (munera) e feras (venationes), entretenimento muito apreciado pelos romanos e que fazia parte integrante da sua cultura.

  Datado de 290 d. C., é um exemplar característico deste tipo de arquitectura romana, de planta circular com o espaço central aberto (arena), onde decorriam as lutas. Está separado da parte reservada ao público (cavea) por um muro alto (podium) que protegia os assistentes de eventuais ataques das feras. Estas eram libertadas do subterrâneo da arena (fossa bestiaria) enquanto os gladiadores e os condenados saíam por portas do podium. Numa fase inicial, este anfiteatro estava preparado para a realização de naumaquias – combate naval simulado, entre os Romanos; como demonstra a profundidade das galerias da arena.