(Titvs Flavivs Vespasianvs)
Imperador - 79 a 81 d.C.
Tito
Tribuno militar (39/12/30-81/11/13), filho primogénito de Vespasianus. Foi educado na corte de Nero com Britannicus (talvez porque Claudius I aprovasse as proezas militares de seu pai na Bretanha), e tornou-se grande amigo do rapaz. Começou a sua carreira como tribuno militar na Germânia e a seguir na Bretanha. Mais tarde, depois de ter sido questor, é nomeado lugar-tenente do pai na Judeia, em 66.
Em 69, o pai faz-se proclamar imperador pelos soldados. Titus termina a guerra da Judeia, conquistando Jerusalém de assalto, em 70. Trouxe o candelabro dos sete braços para Roma onde o esperava magnífico triunfo.
Durante o reinado de Vespasianus, Titus participou do poder imperial, apesar das insinuações de que fora considerado sucessor de Vitelius em 69. Ocupou sete consulados e comandou a guarda pretoriana. Na tarefa de manter a segurança (pois o reinado de Vespasianus, apesar de consciencioso e eficiente, não esteve livre de distúrbios), Titus mostrou tanta arrogância que poderia ser descrito como cruel.
A 24 de Julho de 79, Vespasianus, seu pai, morre. Sucede-lhe Titus, como imperador, mas o seu império foi efémero, pois morre a 13 de Novembro de 81. Foi cognominado «As delícias do género humano». Pensou casar-se com a rainha Berenice, mas é obrigado a renunciar a essa ideia para não enfrentar a opinião pública desfavorável; possuía também um extraordinário – quase sinistro – talento para imitar a letra de outras pessoas.
Durante o seu reinado três calamidades ocorreram: um incêndio em Roma, uma terrível peste e a famosa erupção do Vesúvio que engoliu Pompeia, Herculano e Stabia, mas nem esses fatos diminuíram a reputação favorável que gozou durante e depois de seu reinado, e que poderia ter sido diferente se ele tivesse governado mais tempo. Entretanto, várias das histórias relatadas sobre ele revelam alguma preocupação com a moralidade; a mais enigmática é a observação, feita em seu leito de morte, de que se arrependia de apenas uma coisa que fizera em sua vida. O que quer que fosse, sua generosidade e bom senso em face das irritações e das intrigas, principalmente de seu irmão Domitianus, e as medidas úteis que tomou quando no poder (em especial contra os informantes) têm mais peso.
Titus deu o seu nome a terras e ao arco que celebra o seu triunfo. A sua morte foi chorada por todos.
Sucedeu-lhe seu irmão Domitianus.
Detalhe do Arco de Tito, erigido em 71 d.C., que se encontra na Via-Sacra de Roma. Representa soldados romanos levando o sagrado candelabro do Templo de Jerusalém.
Em 69, o pai faz-se proclamar imperador pelos soldados. Titus termina a guerra da Judeia, conquistando Jerusalém de assalto, em 70. Trouxe o candelabro dos sete braços para Roma onde o esperava magnífico triunfo.
Durante o reinado de Vespasianus, Titus participou do poder imperial, apesar das insinuações de que fora considerado sucessor de Vitelius em 69. Ocupou sete consulados e comandou a guarda pretoriana. Na tarefa de manter a segurança (pois o reinado de Vespasianus, apesar de consciencioso e eficiente, não esteve livre de distúrbios), Titus mostrou tanta arrogância que poderia ser descrito como cruel.
A 24 de Julho de 79, Vespasianus, seu pai, morre. Sucede-lhe Titus, como imperador, mas o seu império foi efémero, pois morre a 13 de Novembro de 81. Foi cognominado «As delícias do género humano». Pensou casar-se com a rainha Berenice, mas é obrigado a renunciar a essa ideia para não enfrentar a opinião pública desfavorável; possuía também um extraordinário – quase sinistro – talento para imitar a letra de outras pessoas.
Durante o seu reinado três calamidades ocorreram: um incêndio em Roma, uma terrível peste e a famosa erupção do Vesúvio que engoliu Pompeia, Herculano e Stabia, mas nem esses fatos diminuíram a reputação favorável que gozou durante e depois de seu reinado, e que poderia ter sido diferente se ele tivesse governado mais tempo. Entretanto, várias das histórias relatadas sobre ele revelam alguma preocupação com a moralidade; a mais enigmática é a observação, feita em seu leito de morte, de que se arrependia de apenas uma coisa que fizera em sua vida. O que quer que fosse, sua generosidade e bom senso em face das irritações e das intrigas, principalmente de seu irmão Domitianus, e as medidas úteis que tomou quando no poder (em especial contra os informantes) têm mais peso.
Titus deu o seu nome a terras e ao arco que celebra o seu triunfo. A sua morte foi chorada por todos.
Sucedeu-lhe seu irmão Domitianus.
Detalhe do Arco de Tito, erigido em 71 d.C., que se encontra na Via-Sacra de Roma. Representa soldados romanos levando o sagrado candelabro do Templo de Jerusalém.