

Cleópatra (o nome Cleópatra é grego e significa "Glória do pai”) nasceu em Alexandria no ano 69 a.C. e subiu ao trono do Egipto em 51 a.C.. Embora Cleópatra fosse rainha do Egipto, não corria nas suas veias uma só gota de sangue egípcio. Era grega da Macedónia; sua capital egípcia, Alexandria, era uma cidade grega, e o idioma da sua corte era o grego.
Foi a última rainha da Dinastia Lágida, filha de Ptolomeu XII, general macedónio de Alexandre, o Grande, que depois da morte deste se fizera rei do Egipto.
Depois da morte do pai, Cleópatra, torna-se rainha, casando com o seu irmão Ptolomeu XIII, então com dez anos, segundo o costume egípcio.
Devido a intrigas palacianas, Cleópatra foi exilada para a Síria mas, organizando um exército, ela atravessou o deserto para conquistar o trono.
Foi essa a Cleópatra que César conheceu no Outono de 48 A.C. Ele fora ao Egipto em perseguição ao general romano Pompeu, seu adversário numa luta pelo domínio político. Júlio César reconduziu-a ao trono, juntamente com o irmão menor, Ptolomeu XIV. O seu irmão Ptolomeu XIII foi assassinado, por ordem de César, na prisão.
Uniu-se então a César e foi para Roma, onde deu à luz Ptolomeu XV César, conhecido como Cesário (pequeno César, em grego). Com o assassinato de César, em 44 a.C., Cleópatra voltou ao Egipto. Três anos mais tarde tem relações amorosas com Marco António.
Júlio César, era uns 30 anos mais velho do que ela, já tivera quatro esposas e inúmeras amantes. Seus soldados o chamavam de "adúltero careca" e cantavam um dístico advertindo os maridos que mantivessem as mulheres fechadas à chave quando ele andasse por perto.
Trazemos de volta o calvo putanheiro
Guardai bem as vossas mulheres em Itália
Porque todos os seus escravos e dinheiro
Serviram para pagar-lhe as putas da Gália
Marco António, 14 anos mais velho do que a jovem rainha, de quem teve três filhos, dois eram gémeos, era também um conquistador conhecido. E, no fim, não foi por amor a ele que Cleópatra se matou, e sim pelo desejo de escapar à degradação nas mãos de outro conquistador.
Qual o aspecto físico de Cleópatra? As únicas indicações são algumas moedas cunhadas com o seu perfil e um busto desenterrado de ruínas romanas cerca de 1800 anos depois da sua morte (na imagem). Mostram um nariz aquilino, boca bem traçada, com lábios finamente cinzelados, segundo Plutarco, cujo avô ouviu falar em Cleópatra por um médico conhecido de uma das cozinheiras da rainha, a sua beleza "não era propriamente tão extraordinária que ninguém pudesse comparar-se a ela".
Falava seis idiomas, conhecia bem a história, a literatura e a filosofia grega, era uma negociadora astuta e, ao que parece, uma estrategista militar de primeira ordem. Tinha também uma grande habilidade para cercar-se de uma atmosfera teatral. Quando intimada por César a deixar suas tropas e a comparecer ao palácio que ele conquistara em Alexandria, Cleópatra introduziu-se na cidade ao escurecer, fez-se amarrar num rolo de roupas de cama, e assim escondida foi carregada nas costas de um servo através dos portões e até aos aposentos de César.
Depois da Batalha de Actium tudo se desmoronou. Quando chegaram as tropas de Octávio e tomaram os fortes da fronteira do Egipto, Cleópatra permaneceu em Alexandria, pronta a negociar com Octávio, ou a combatê-lo. Mas, à aproximação do exército invasor, a esquadra e a cavalaria da rainha desertaram e Marco António suicidou-se.
Após a morte de Marco António, Cleópatra tenta submeter Octávio aos seus encantos mas em vão. Cleópatra presumiu que seu destino seria semelhante ao de centenas de outros reis cativos, que haviam sido levados em cortejo pelas ruas de Roma, agrilhoados, para serem depois executados. Tendo frustradas suas ambições pela derrota, Cleópatra prefere a morte e, segundo a lenda, em Alexandria, a 30 a.C., a rainha deixa-se morder por uma víbora que lhe fora mandada como contrabando numa cesta de figos.
Foi a última rainha da Dinastia Lágida, filha de Ptolomeu XII, general macedónio de Alexandre, o Grande, que depois da morte deste se fizera rei do Egipto.
Depois da morte do pai, Cleópatra, torna-se rainha, casando com o seu irmão Ptolomeu XIII, então com dez anos, segundo o costume egípcio.
Devido a intrigas palacianas, Cleópatra foi exilada para a Síria mas, organizando um exército, ela atravessou o deserto para conquistar o trono.
Foi essa a Cleópatra que César conheceu no Outono de 48 A.C. Ele fora ao Egipto em perseguição ao general romano Pompeu, seu adversário numa luta pelo domínio político. Júlio César reconduziu-a ao trono, juntamente com o irmão menor, Ptolomeu XIV. O seu irmão Ptolomeu XIII foi assassinado, por ordem de César, na prisão.
Uniu-se então a César e foi para Roma, onde deu à luz Ptolomeu XV César, conhecido como Cesário (pequeno César, em grego). Com o assassinato de César, em 44 a.C., Cleópatra voltou ao Egipto. Três anos mais tarde tem relações amorosas com Marco António.
Júlio César, era uns 30 anos mais velho do que ela, já tivera quatro esposas e inúmeras amantes. Seus soldados o chamavam de "adúltero careca" e cantavam um dístico advertindo os maridos que mantivessem as mulheres fechadas à chave quando ele andasse por perto.
Trazemos de volta o calvo putanheiro
Guardai bem as vossas mulheres em Itália
Porque todos os seus escravos e dinheiro
Serviram para pagar-lhe as putas da Gália
Marco António, 14 anos mais velho do que a jovem rainha, de quem teve três filhos, dois eram gémeos, era também um conquistador conhecido. E, no fim, não foi por amor a ele que Cleópatra se matou, e sim pelo desejo de escapar à degradação nas mãos de outro conquistador.
Qual o aspecto físico de Cleópatra? As únicas indicações são algumas moedas cunhadas com o seu perfil e um busto desenterrado de ruínas romanas cerca de 1800 anos depois da sua morte (na imagem). Mostram um nariz aquilino, boca bem traçada, com lábios finamente cinzelados, segundo Plutarco, cujo avô ouviu falar em Cleópatra por um médico conhecido de uma das cozinheiras da rainha, a sua beleza "não era propriamente tão extraordinária que ninguém pudesse comparar-se a ela".
Falava seis idiomas, conhecia bem a história, a literatura e a filosofia grega, era uma negociadora astuta e, ao que parece, uma estrategista militar de primeira ordem. Tinha também uma grande habilidade para cercar-se de uma atmosfera teatral. Quando intimada por César a deixar suas tropas e a comparecer ao palácio que ele conquistara em Alexandria, Cleópatra introduziu-se na cidade ao escurecer, fez-se amarrar num rolo de roupas de cama, e assim escondida foi carregada nas costas de um servo através dos portões e até aos aposentos de César.
Depois da Batalha de Actium tudo se desmoronou. Quando chegaram as tropas de Octávio e tomaram os fortes da fronteira do Egipto, Cleópatra permaneceu em Alexandria, pronta a negociar com Octávio, ou a combatê-lo. Mas, à aproximação do exército invasor, a esquadra e a cavalaria da rainha desertaram e Marco António suicidou-se.
Após a morte de Marco António, Cleópatra tenta submeter Octávio aos seus encantos mas em vão. Cleópatra presumiu que seu destino seria semelhante ao de centenas de outros reis cativos, que haviam sido levados em cortejo pelas ruas de Roma, agrilhoados, para serem depois executados. Tendo frustradas suas ambições pela derrota, Cleópatra prefere a morte e, segundo a lenda, em Alexandria, a 30 a.C., a rainha deixa-se morder por uma víbora que lhe fora mandada como contrabando numa cesta de figos.





De seu nome completo Marco Junio Bruto, nasceu provavelmente em 84 a.C.. Faleceu em 42 a.C..
Levou consigo o necessário para cunhar moedas mediante as quais quis fazer a apologia do seu gesto. No reverso da moeda encontra-se o barrete da liberdade (píleo) que usavam os escravos libertados, e dois punhais.
Marco Túlio Cícero nasceu em Arpino, de uma família equestre, e estreou-se na advocacia em 80 a. C. ao defender com êxito Roscius Amerinus, acusado de parricídio por Crisógono, defendido por Sila. De 79 a 77 a. C. vai estagiar na Grécia, na Ásia e em Rodes, a estudar filosofia e retórica. Foi questor na Sicília em 75, depois edil, ganhou fama no processo de Verres (70 a. C.), tornou-se pretor em 66 e cônsul em 63. Durante o seu consulado, triunfa na célebre disputa com Catilina – invejoso do prestígio dos seus adversários, chefiou uma conspiração, descoberta por Cícero, sendo morto em Pistoia. Cícero mereceu o título de «Pai e Salvador da Pátria». Mas os demagogos, chefiados por Clódio, levantam-se contra ele e conseguem, em 58, enviá-lo para o exílio donde regressa em 57. Em 53 é áugure, e em 51-50 procônsul na Sicília. Na guerra civil, embora hesitando, tomou o partido de Pompeu; passa para o Epiro, volta depois da batalha de Farsália, não sustém os avanços de César e entra em Roma em 47. Durante a ditadura de César dedica-se sobretudo à retórica e à filosofia. Depois da morte de César, coloca-se à frente do partido republicano e pronuncia contra António as Filípicas. Todavia Octávio, que ele quisera virar contra Marco António, traiu-o e entregou-o ao seu inimigo. Foi morto em Fórmios, a 4 de Dezembro de 43.
Patrício romano de seu nome Lúcio Sérgio Catilina (108 a.C.-62 a.C.), filho de uma família patrícia em decadência económica, Catilina prestou serviço militar na guerra civil de 89 A.C. ao lado do ditador Sila. Em 73 foi acusado pela violação de uma virgem vestal, um crime considerado mortal pelos antigos romanos mas foi absolvido. Foi nomeado copretor em África em 68. Regressa a Roma em 65 e ganha o favor de algumas figuras importantes, cai nas graças do povo devido à sua política populista, Catilina apoiava os libertos (escravos libertados).
Espártaco nasceu na Trácia, região situada ao norte da Grécia, no princípio do século I a.C. Era pastor e, capturado pelos romanos, tornou-se soldado do império. Desertou mas foi apanhado e vendido como escravo em Cápua ao proprietário de uma escola de gladiadores. 
Nasceu no ano 100 e morreu, assassinado, em 44 a.C., ao cabo de uma carreira que fez dele o primeiro homem político de Roma. Dois anos após a sua morte ser-lhe-ia atribuído o estatuto de deus do povo romano.
