
Concorre às eleições de cônsul em 64 perdendo-as para Cícero, nesta altura surge a inimizade entre os dois políticos. Inicia-se uma feroz batalha política entre os dois adversários, com acusações mútuas para todos os gostos, desde acusações de assassínio do próprio filho até tentativas de assassinato. Tenta, em vão, acabar com as divindades de origem feminina no panteão romano
Celebrizou-o a conjuração de 63 a. C. que recebeu o seu nome, e que planeou depois de se desvanecerem as possibilidades de ser cônsul, tentando para o efeito derrubar Cícero. O senado, sob a pressão de Cícero, decreta uma lei dando poderes extraordinários ao cônsul para lidar com a ameaça de Catilina o senatus consultum ultimum. Catilina abandona Roma após o célebre discurso de Cícero, Quosque tandem abutere Catilina patienta nostra?
Catilina parte em direcção ao exílio em Massilia (actual Marselha) seguido por um considerável numero de jovens romanos, libertos e ex-combatentes partidários de Sila. A rápida acção de Cícero permitiu capturar e executar os cabecilhas do movimento em Roma, enviando posteriormente uma força militar contra as tropas de Catilina – compostas na sua maioria por aventureiros e escravos recrutados. A batalha campal dá-se junto de Pistóia. Apesar das recompensas oferecidas por Cícero para abandonarem Catilina, nem um único homem o abandonou. Catilina enfrenta o exército do senado numa desproporção de três para um, e perde inevitavelmente a batalha tendo o seu cadáver sido encontrado no meio dos seus inimigos isolado na linha da frente. É reconhecida pelos seus inimigos a sua bravura e nenhum corpo dos rebeldes foi encontrado com feridas nas costas.
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