A tranquilidade que pairou em todo o império durante o reinado de Octávio é conhecida na história pelo nome de «Paz Octaviana». Político arguto e prudente, recusa aparentemente o título de rei e ditador. Confia o exército a Agripa e Tibério, cerca-se de hábeis conselheiros como Mecenas e, dando ao povo a doce ilusão do triunfo democrático, vai silenciosamente acumulando todos os poderes desde o Sumo Pontífice, até ao de tribuno da plebe (para ser impune), tornando-se um imperador absoluto e recebendo do Senado o título de Augusto, próprio dos deuses. Fundou uma guarda própria chamada a «Coorte Pretoriana», reprimiu a imoralidade, desenvolveu o comércio abrindo novas vias de comunicação, ampliou as fronteiras do império do Danúbio e Elba, sendo porém infeliz na campanha contra Armínio, chefe dos Sicambros, em que Varo perdeu três legiões (XVII, XVIII e XIX) na região pantanosa de Teutoburgo.
Reorganizou o governo das Províncias, dividindo-as em
Senatoriais – eram governadas por Pró-Consules, nomeados pelo Senado, que possuíam somente autoridade civil.
Imperatoriais – governados por Pró-Pretores, em nome do imperador, tinham autoridade civil e militar
Independentes – conservavam os seus reis próprios cujo governo era fiscalizado pelo imperador.
Augusto diminuiu o exército de 500.000 soldados para cerca de 300.000 que foram enviados para as províncias e para as fronteiras mantendo assim uma paz armada. Ocasionalmente existem algumas escaramuças nas fronteiras, mas o Império é um lugar tranquilo para se viver. Sem nenhuma potência capaz de ameaçar Roma (a Pártia era o maior adversário militar, mas normalmente bastavam algumas demonstrações de força para os convencer a ceder às vontades dos Césares) o Mundo Romano conhece um excepcional desenvolvimento na Literatura, Arquitectura, Escultura, Matemática, Geografia, Astronomia, Medicina, Direito...
Desenvolve-se o comércio entre as províncias e Roma através do Mediterrâneo, pacificado pela marinha Romana, tornando-se assim num «Lago Romano». Neste período efectua-se a «Romanização» do vasto Império, tendo o Latim sido adoptado como Língua oficial e falada por todos (esta Língua viria depois originar o Português), o exército Romano mantinha a ordem nas províncias e construía pontes, estradas e cidades onde elas não existiam. Augusto era reconhecido como o Chefe de Estado e adorado como um deus.
Este excepcional período de 207 anos terminaria em 180. Nunca mais na Europa haveria uma paz tão duradoura.
Reorganizou o governo das Províncias, dividindo-as em
Senatoriais – eram governadas por Pró-Consules, nomeados pelo Senado, que possuíam somente autoridade civil.
Imperatoriais – governados por Pró-Pretores, em nome do imperador, tinham autoridade civil e militar
Independentes – conservavam os seus reis próprios cujo governo era fiscalizado pelo imperador.
Augusto diminuiu o exército de 500.000 soldados para cerca de 300.000 que foram enviados para as províncias e para as fronteiras mantendo assim uma paz armada. Ocasionalmente existem algumas escaramuças nas fronteiras, mas o Império é um lugar tranquilo para se viver. Sem nenhuma potência capaz de ameaçar Roma (a Pártia era o maior adversário militar, mas normalmente bastavam algumas demonstrações de força para os convencer a ceder às vontades dos Césares) o Mundo Romano conhece um excepcional desenvolvimento na Literatura, Arquitectura, Escultura, Matemática, Geografia, Astronomia, Medicina, Direito...
Desenvolve-se o comércio entre as províncias e Roma através do Mediterrâneo, pacificado pela marinha Romana, tornando-se assim num «Lago Romano». Neste período efectua-se a «Romanização» do vasto Império, tendo o Latim sido adoptado como Língua oficial e falada por todos (esta Língua viria depois originar o Português), o exército Romano mantinha a ordem nas províncias e construía pontes, estradas e cidades onde elas não existiam. Augusto era reconhecido como o Chefe de Estado e adorado como um deus.
Este excepcional período de 207 anos terminaria em 180. Nunca mais na Europa haveria uma paz tão duradoura.
O Altar da Paz foi erguido pelo Senado no Campo de Marte, em Roma, no ano 13 a.C., para comemorar a paz conseguida por Augusto.
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