Investigações arqueológicas no Monte Palatino, afirmam ter sido o solo italiano habitado por tribos primitivas já no tempo do Paleolítico. A tradição considera os Lígures, raça indo-europeia, como os representantes desse rudimentar grau de civilização. Ali, naquilo que era pouco mais do que um aglomerado de cabanas de pedra toscamente construídas, viveu uma comunidade de pastore latinos, os italiotas, que apascentavam os seus rebanhos nos terrenos pantanosos do vale do Tibre.
Enterravam os seus mortos em sepulturas em forma de cabana. Entre os séculos IX e X, servindo-se do mar, aportaram à Itália dois povos de civilização bastante adiantada: os etruscos, os habitantes nativos da actual Toscânia, e os gregos. Foi o século VI o seu período áureo recebendo a Velha Itália, do génio criador etrusco, admiráveis criações artísticas em barro policromado, sarcófagos, quimeras, espelhos, artigos de ferro e bronze e admiráveis lições no aperfeiçoamento agrícola. Os pântanos do Tibre foram drenados para os tornar o centro de uma cidade maior. Com esta área recuperada como fórum ou praça de mercado o aglomerado disperso adquiriu um único ponto central urbano. Construiu-se um templo dedicado a Júpiter, o grande deus dos latinos. A urbs embora não muito grande, dispunha de requisitos necessários para ser a morada dos reis – os chefes militares latinos que governavam as regiões circundantes em nome dos Etruscos. A Grande Grécia, no extremo sul da península, foi também um centro admirável de cultura e progresso.
Enterravam os seus mortos em sepulturas em forma de cabana. Entre os séculos IX e X, servindo-se do mar, aportaram à Itália dois povos de civilização bastante adiantada: os etruscos, os habitantes nativos da actual Toscânia, e os gregos. Foi o século VI o seu período áureo recebendo a Velha Itália, do génio criador etrusco, admiráveis criações artísticas em barro policromado, sarcófagos, quimeras, espelhos, artigos de ferro e bronze e admiráveis lições no aperfeiçoamento agrícola. Os pântanos do Tibre foram drenados para os tornar o centro de uma cidade maior. Com esta área recuperada como fórum ou praça de mercado o aglomerado disperso adquiriu um único ponto central urbano. Construiu-se um templo dedicado a Júpiter, o grande deus dos latinos. A urbs embora não muito grande, dispunha de requisitos necessários para ser a morada dos reis – os chefes militares latinos que governavam as regiões circundantes em nome dos Etruscos. A Grande Grécia, no extremo sul da península, foi também um centro admirável de cultura e progresso.
Relevo romano do mundo agrícola e pastoril dos antigos itálicos
História política
Pode-se apontar três evoluções, de carácter político, que Roma sofreu:
Realeza – 753 – 509 a.C.
República – 509 – 29 a.C.
Império – 29 a.C – 476 d.C.
Período da realeza
Sobre a origem e à fundação de Roma os escritores latinos da antiguidade recorrem à «tradição romana» como fonte de inspiração. A lenda de Eneas (que Virgílio imortalizou no seu poema – a Eneida), que nos conta a chegada duma colónia Troiana sob o comando daquele herói, que desposara Lavínia, filha do rei Latino, lançando mais tarde os fundamentos da cidade de Lavinium. A mesma lenda conta-nos a história de Rómulo e Remo, filhos da Vestal Reia Sílvia e do deus Marte que fundaram no alto do monte Palatino uma cidade que recebera o nome de Roma, depois de Rómulo ter assassinado o seu irmão.
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