Perante a crise assustadora que minava a sociedade romana, a própria aristocracia representada por Catão e Cipião Emiliano sentiu a necessidade urgente duma solução. A revolta dos escravos na Sicília favoreceu o movimento reformador dos irmãos Tibério e Caio Graco que, embora plebeus, eram aparentados com as famílias mais nobres de Roma.
Tibério Semprónio Graco
Granjeara a simpatia do público combatendo em Cartago e Espanha. Menos revolucionário que seu irmão, era inimigo da violência, e possuidor dum nobre carácter. Sua mãe, Cornélia, filha de Cipião, educara-o esmeradamente, ensinando-o a não menosprezar a pobreza. Eleito tribuno em 133, procurou reconstituir a classe média dos pequenos proprietários publicando a Lei Agrária, pela qual ninguém poderia ultrapassar a posse de 125 hectares do «Ager publicus» (terras que o Senado tinha usurpado aos vencidos). O superavit voltaria para o Estado, que o distribuiria pelos pobres. Propôs igualmente que os tesoiros legados ao Senado por Átalo III, último rei de Pérgamo, fossem distribuídos aos pobres. A revolução aristocrática de Cipião Nausica assassinou-o e a muitos dos seus apoiantes.
Caio Graco
Orador violento e impetuoso, exercia um extraordinário poder de sugestão sobre os auditórios, sendo pequeno o Campo de Marte, na expressão de Plutarco, para conter a multidão que o elegeu tribuno em 123. O sangue de seu irmão clamava vingança contra a nobreza senatorial a qual procurou reduzir à impotência, desligando-a do povo e dos cavaleiros pela publicação das 1eis: Frumentária (decidia que todo o cidadão podia comprar todos os meses 43 litros de trigo por um preço mínimo) e Judiciária (pela qual o Senado abandonava aos cavaleiros a administração da justiça). Partia para a África para fundar a Colónia de Cartago quando foi eleito cônsul, seu inimigo Opímio que o atacou, dizendo que Cipião Emiliano amaldiçoara aquela terra. Travada a luta no monte Aventino, pedia a um escravo que lhe desse a morte.
Baixo-relevo da ceifa do trigo
Tibério Semprónio Graco
Granjeara a simpatia do público combatendo em Cartago e Espanha. Menos revolucionário que seu irmão, era inimigo da violência, e possuidor dum nobre carácter. Sua mãe, Cornélia, filha de Cipião, educara-o esmeradamente, ensinando-o a não menosprezar a pobreza. Eleito tribuno em 133, procurou reconstituir a classe média dos pequenos proprietários publicando a Lei Agrária, pela qual ninguém poderia ultrapassar a posse de 125 hectares do «Ager publicus» (terras que o Senado tinha usurpado aos vencidos). O superavit voltaria para o Estado, que o distribuiria pelos pobres. Propôs igualmente que os tesoiros legados ao Senado por Átalo III, último rei de Pérgamo, fossem distribuídos aos pobres. A revolução aristocrática de Cipião Nausica assassinou-o e a muitos dos seus apoiantes.
Caio Graco
Orador violento e impetuoso, exercia um extraordinário poder de sugestão sobre os auditórios, sendo pequeno o Campo de Marte, na expressão de Plutarco, para conter a multidão que o elegeu tribuno em 123. O sangue de seu irmão clamava vingança contra a nobreza senatorial a qual procurou reduzir à impotência, desligando-a do povo e dos cavaleiros pela publicação das 1eis: Frumentária (decidia que todo o cidadão podia comprar todos os meses 43 litros de trigo por um preço mínimo) e Judiciária (pela qual o Senado abandonava aos cavaleiros a administração da justiça). Partia para a África para fundar a Colónia de Cartago quando foi eleito cônsul, seu inimigo Opímio que o atacou, dizendo que Cipião Emiliano amaldiçoara aquela terra. Travada a luta no monte Aventino, pedia a um escravo que lhe desse a morte.
Baixo-relevo da ceifa do trigo
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