Quanto mais o Império crescia, mais alto terão as mulheres romanas erguido a cabeça, graças aos extravagantes estilos de penteados que a moda ditava.
Com o desenvolvimento da sociedade romana os penteados sofreram vários estilos desde a república original até a cabeça da senhora fina do período flaviano (finais do século I d.C.), encimada por um colosso de caracóis, meticulosamente penteados.
A maquilhagem podia ser igualmente elaborada, com uma base de lanolina, a gordura extraída da lã virgem, por sobre a qual eram cuidadosamente colocadas camadas de vermelho-terra ou esbranquiçado carbonato de chumbo ou cré.
Antimónio escuro era aplicado como uma máscara em torno dos olhos, e eram usados hematite e outros minerais como enchimento, para proporcionar um brilho multicor.
A austeridade exigida pela tradição romana fez com que os vestidos tivessem sobrevivido, em especial as graciosas linhas da sua stola (vestido). Mas na beleza das romanas não ficaria bem se não usassem uma grande quantidade de joalharia sumptuosa – diademas, brincos, braceletes, pulseiras de tornozelo (tal como hoje) e anéis –, bem como um pallium (casaco de passeio) colorido. Com um penteado que por si só constituía uma obra de arte, e todo aquele ouro e jóias a mulher romana rica, era uma boa montra da riqueza da família.
«Dicas» de Beleza de Plínio
Leite de burra faz a pele resplandecer de juventude, notou o historiador (e esteticista amador) Plínio o Velho (há também Plínio o jovem): as mulheres saudáveis devem banhar-se nele «até sete vezes por dia». Tratamento para sinais, incluíam a aplicação de placenta de vaca (ainda quente), ou uma mistura feita de genitais de vitela dissolvida em vinagre com enxofre. A suposta auto-indulgência e narcisismo das mulheres romanas ricas, está ligado, segundo observadores, ao posterior declínio do Império. Mas a realidade é que as mulheres ricas se tinham preocupado em cultivar uma aparência sedutora desde sempre para o melhor e para o pior. Roma foi sempre uma sociedade com uma grande preocupação e estatuto.
Com o desenvolvimento da sociedade romana os penteados sofreram vários estilos desde a república original até a cabeça da senhora fina do período flaviano (finais do século I d.C.), encimada por um colosso de caracóis, meticulosamente penteados.
A maquilhagem podia ser igualmente elaborada, com uma base de lanolina, a gordura extraída da lã virgem, por sobre a qual eram cuidadosamente colocadas camadas de vermelho-terra ou esbranquiçado carbonato de chumbo ou cré.
Antimónio escuro era aplicado como uma máscara em torno dos olhos, e eram usados hematite e outros minerais como enchimento, para proporcionar um brilho multicor.
A austeridade exigida pela tradição romana fez com que os vestidos tivessem sobrevivido, em especial as graciosas linhas da sua stola (vestido). Mas na beleza das romanas não ficaria bem se não usassem uma grande quantidade de joalharia sumptuosa – diademas, brincos, braceletes, pulseiras de tornozelo (tal como hoje) e anéis –, bem como um pallium (casaco de passeio) colorido. Com um penteado que por si só constituía uma obra de arte, e todo aquele ouro e jóias a mulher romana rica, era uma boa montra da riqueza da família.
«Dicas» de Beleza de Plínio
Leite de burra faz a pele resplandecer de juventude, notou o historiador (e esteticista amador) Plínio o Velho (há também Plínio o jovem): as mulheres saudáveis devem banhar-se nele «até sete vezes por dia». Tratamento para sinais, incluíam a aplicação de placenta de vaca (ainda quente), ou uma mistura feita de genitais de vitela dissolvida em vinagre com enxofre. A suposta auto-indulgência e narcisismo das mulheres romanas ricas, está ligado, segundo observadores, ao posterior declínio do Império. Mas a realidade é que as mulheres ricas se tinham preocupado em cultivar uma aparência sedutora desde sempre para o melhor e para o pior. Roma foi sempre uma sociedade com uma grande preocupação e estatuto.
3 comentários:
Sabes uma coisa marius? Posso dizer que me orgulho de ter visitado este teu Império no fórum. O título despertou a minha atenção e tive o cuidado de ler este tema todo até entrar directamente nele. Daí ter verificado que se tratava realmente de um trabalho muito solitário da tua parte embora, como é óbvio, tenha havido outras participações. Mas é sem dúvida um trabalho notável que deve requerer muito tempo e muita dedicação da tua parte. E se tens prazer em fazê-lo melhor ainda. Pois tudo o que se faz nesta vida deve ser feito com prazer ou, no mínimo, desfrutarmos da melhor maneira possível o que a vida nos dá. Eu pelo menos penso assim. Posso não fazer o que gosto mas gosto do que faço. Um abraço Enviado por dojaya em fevereiro 24, 2006 11:53 PM
Aqui está algo que sempre tive curiosidade e é excluída das lições de História: a vida privada das mulheres romanas. Muito interessante, como sempre é apanágio do «Império romano». Enviado por Mauro em fevereiro 26, 2006 10:50 PM
E seria nestes preparos aromatizados, brilhantes e envolventes que estas sofisticadas mulheres procuravam a companhia dos gladiadores vencedores, esses futebolistas de outrora, que cativam então as atenções que os futebolistas actuais despertam entre as hostes femininas... Enviado por Mauro em fevereiro 27, 2006 05:10 PM
Olá Mauro, mudam-se os tempos... mas as mulheres não! :))) Com ou sem leite de burra, com mais ou menos adereços a mulher continua igual a si mesma. Nada mudou nelas desde as eras antigas à actual. Em mais temas que irei colocar (fiz agora este interregno por causa do Carnaval) irás verificar isso. Não é por acaso que mais de 80% da publicidade e de revistas, tem como fonte de consumo... a mulher. Estou como o Catão: ... Já que não se pode viver sem elas... fechemos os olhos... :)). Um abraço Enviado por marius70 em fevereiro 27, 2006 10:10 PM
Olá, Marius! Primeiramente, quero agradecer à sua linda e vasta contribuição à nós historiadores. O seu Blog é excelente!
Gostaria de saber de você qual livro me indicaria (em português ou espanhol ou traduzido, enfim) sobre o papel e o cotidiano das matronas romanas ali pelo período do Império de Augusto.
Abraços! Obrigado,
Pedro Paulo Rosa
À semelhança da cabeça do imperador que era substituída nas estátuas quando um novo era eleito, também a sua esposa tinha direito a tal obra. Consta que por todo o império as mulheres se inspiravam para si próprias nos penteados que viam nas estátuas. As estátuas eram portanto as revistas de cabeleireiro da época. Mesmo que a algumas zonas só chegasse com uns meses de atraso.
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