
Tribunícia potestas – era uma dignidade importantíssima, criada para defender os direitos dos plebeus. Cargo temporário na República converteu-se em vitalício no tempo dos imperadores, e como se renovava todos os anos, difundiu-se o costume de datar o reinado conforme os anos da «tribunícia potestas».
Pontifex maximus – cargo honorífico, mas de grande valor simbólico, de custódia e garante da religião oficial.

Imperator – Também nada tem a ver com a ideia moderna de imperador. Começou a usar-se na época republicana tendo sido adoptado por Octávio. Significava «general vitorioso», título atribuído pelos soldados ao comandante que os tinha levado à vitória. Na sua origem foi, pois, um termo honorário e de exaltação. Depois converteu-se apenas em «comandante de exército», dotado de «imperium», isto é, de poder supremo, o mais amplo poder militar, jurídico e administrativo. Mais tarde, o termo adquiriu o valor de «titular do poder absoluto».
Princeps – Octávio Augusto não gostava muito do título «imperator», e preferia que lhe chamassem princeps.
O «princeps» latino era um chefe de uma comunidade, o cidadão mais eminente, o que tinha mais prestígio. Não figurava na Constituição republicana e agradou a Octávio, porque entre outras razões, foi o Senado que lhe concedeu este título, o órgão republicano de maior importância e assim afastava a de si a suspeita de que estava em conflito com esta assembleia.

Pater patriae – Pater patriae – título honorífico que significava «pai da pátria», concedido pelo Senado a partir do século I a.C.. Conferido a Augusto em 2 a.C; muitos dos seus sucessores também o adoptaram.
Sem comentários:
Enviar um comentário