Duma disciplina de ferro e duma tenacidade a toda a prova, o exército romano cobre-se de glória. E Roma engrandece-se lentamente. Sustenta lutas difíceis contra os Sabinos, Etruscos, Équos e Volscos, alcançando em 365 às ordens de Camilo, 2º pai da Pátria, o 1º triunfo grandioso com a tomada da vizinha cidade etrusca de Veios, principal rival de Roma que foi destruída em 396 a.C., depois de dez anos de guerra. Cerca de 351 a. C. caem as cidades etruscas – Tarquínia e Falérion.
No início do século IV, um inimigo poderoso a arruína de surpresa – o gaulês, procedente da planície da Europa central invadiram o norte de Itália, derrotando o exército romano em 390 a.C. junto ao Rio Ália tendo-se apoderado de Roma, a incendiaram ao abandoná-la, depois de a saquearem. Mas Roma não tarda em erguer-se, vitoriosa. Iniciou a conquista do sul da península; as cidades da Magna Grécia não resistiram muito em aceitar seu domínio; Tarento, porém, mais rica e poderosa, chamou em seu auxílio Pirro, rei do Épiro, sobrinho de Alexandre Magno, que também cobiçava as colónias a sul da Itália. Por ser bom general e com um exército de 25.000 homens e 20 elefantes, derrotou os romanos na batalha de Heracléia de Lucânia (280), graças à confusão que seus elefantes de guerra causaram nas fileiras romanas. No entanto a batalha resultou, contudo, em gravíssimas perdas para os epirotas e o próprio Pirro ficou ferido. Venceu-os novamente em Ásculo (279), e invadiu a Sicília; em 275 a.C., foi vencido em Maleventum (rebatizada depois da vitória como Beneventum, a actual Benevento). Mas as vitórias contra Roma lhe saíram tão caras que ele teve que se retirar completamente da Itália. Sua conhecida observação "uma outra vitória como esta e estarei arruinado" passou para história como a "vitória de Pirro", com o sentido de uma vitória obtida a um grande custo. Tarento caiu em 271 a.C. Senhora da quase toda a península itálica, desde Pisa e Rimini até Reggio (na Cantábria). À volta do século III, Roma consolida o seu domínio, organizando admiravelmente a sua conquista, criando colónias e fazendo partir as vias de comunicação em sete direcções sendo a mais antiga a – via Ápia – iniciada pelo cônsul Ápio Cláudio.
No início do século IV, um inimigo poderoso a arruína de surpresa – o gaulês, procedente da planície da Europa central invadiram o norte de Itália, derrotando o exército romano em 390 a.C. junto ao Rio Ália tendo-se apoderado de Roma, a incendiaram ao abandoná-la, depois de a saquearem. Mas Roma não tarda em erguer-se, vitoriosa. Iniciou a conquista do sul da península; as cidades da Magna Grécia não resistiram muito em aceitar seu domínio; Tarento, porém, mais rica e poderosa, chamou em seu auxílio Pirro, rei do Épiro, sobrinho de Alexandre Magno, que também cobiçava as colónias a sul da Itália. Por ser bom general e com um exército de 25.000 homens e 20 elefantes, derrotou os romanos na batalha de Heracléia de Lucânia (280), graças à confusão que seus elefantes de guerra causaram nas fileiras romanas. No entanto a batalha resultou, contudo, em gravíssimas perdas para os epirotas e o próprio Pirro ficou ferido. Venceu-os novamente em Ásculo (279), e invadiu a Sicília; em 275 a.C., foi vencido em Maleventum (rebatizada depois da vitória como Beneventum, a actual Benevento). Mas as vitórias contra Roma lhe saíram tão caras que ele teve que se retirar completamente da Itália. Sua conhecida observação "uma outra vitória como esta e estarei arruinado" passou para história como a "vitória de Pirro", com o sentido de uma vitória obtida a um grande custo. Tarento caiu em 271 a.C. Senhora da quase toda a península itálica, desde Pisa e Rimini até Reggio (na Cantábria). À volta do século III, Roma consolida o seu domínio, organizando admiravelmente a sua conquista, criando colónias e fazendo partir as vias de comunicação em sete direcções sendo a mais antiga a – via Ápia – iniciada pelo cônsul Ápio Cláudio.
Pequena obra-prima da joalharia
tarentina (séc. III a. C.)
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