Tem-se aqui referido, a forma como a pouco a pouco se foi formando uma das razões da força do poderio romano, o seu exército. Sérvio Túlio reorganizou o exército durante o seu reinado, em 451 a.C., tendo em conta a necessidade de se criar algo mais móvel e flexível, a falange foi dividida em «centúrias» mais pequenas.
Roma, que nascera da conquista e da subjugação dos povos vizinhos, teve o exército mais disciplinado e valoroso da antiguidade. Era constituído, a princípio, por todos os cidadãos válidos, chamados somente às fileiras em horas de perigo sob o comando do próprio rei. A necessidade crescente das conquistas obrigou o poder romano à criação do soldo. Os corpos de exército eram quase na totalidade constituídos por aqueles que tivessem um lar a defender, porque no pensar de Roma, só esses teriam o autêntico valor militar.
Era sinal de inferioridade não ser admitido nas fileiras de combate. Os efectivos eram marcados pelo Senado, constituindo um núcleo principal, chamado Legião.
Inicialmente a Legião era composta por 6 000 homens dispostos da seguinte forma:
10 coortes – cada coorte tinha 600 homens
30 manípulos – cada manípulo tinha 200 homens.
60 centúrias – cada centúria tinha 100 homens
Mais tarde a Legião passou a ter 4 500. Estavam divididos em três categorias distintas de soldados de infantaria, com uma posição fixa de batalha. Combatia em três filas:
Hastati (os homens dos dardos) – eram os soldados mais novos e menos experientes. Cada um estava armado com duas lanças de arremesso – a hasta (dardo pesado) ou o tipicamente romano pílum. Este tinha quase três metros de comprimento, com uma flecha de metal que se torcia com o impacto, não podendo portanto ser recuperada.
Princípes – soldados mais velhos e experientes usavam armas semelhantes aos hastatis, tomavam a iniciativa após o desaparecimento no meio das suas próprias linhas dos hastatis, caso a linha inimiga aguentasse firme.
Triarii – veteranos da guerra, que criavam uma parede defensiva por onde escapuliam os princípes caso, o seu ataque, também falhasse.
O comando supremo do exército era confiado a um general, ditador ou mestre de cavalaria. O tribuno militar comandava a Legião. Mais que o génio militar dos seus generais foi esta magnífica organização e o valor dos seus soldados que provou ser devastadoramente efectiva contra todas as formações inimigas.
Russel Crowe – Maximus no filme «Gladiador»Roma, que nascera da conquista e da subjugação dos povos vizinhos, teve o exército mais disciplinado e valoroso da antiguidade. Era constituído, a princípio, por todos os cidadãos válidos, chamados somente às fileiras em horas de perigo sob o comando do próprio rei. A necessidade crescente das conquistas obrigou o poder romano à criação do soldo. Os corpos de exército eram quase na totalidade constituídos por aqueles que tivessem um lar a defender, porque no pensar de Roma, só esses teriam o autêntico valor militar.
Era sinal de inferioridade não ser admitido nas fileiras de combate. Os efectivos eram marcados pelo Senado, constituindo um núcleo principal, chamado Legião.
Inicialmente a Legião era composta por 6 000 homens dispostos da seguinte forma:
10 coortes – cada coorte tinha 600 homens
30 manípulos – cada manípulo tinha 200 homens.
60 centúrias – cada centúria tinha 100 homens
Mais tarde a Legião passou a ter 4 500. Estavam divididos em três categorias distintas de soldados de infantaria, com uma posição fixa de batalha. Combatia em três filas:
Hastati (os homens dos dardos) – eram os soldados mais novos e menos experientes. Cada um estava armado com duas lanças de arremesso – a hasta (dardo pesado) ou o tipicamente romano pílum. Este tinha quase três metros de comprimento, com uma flecha de metal que se torcia com o impacto, não podendo portanto ser recuperada.
Princípes – soldados mais velhos e experientes usavam armas semelhantes aos hastatis, tomavam a iniciativa após o desaparecimento no meio das suas próprias linhas dos hastatis, caso a linha inimiga aguentasse firme.
Triarii – veteranos da guerra, que criavam uma parede defensiva por onde escapuliam os princípes caso, o seu ataque, também falhasse.
O comando supremo do exército era confiado a um general, ditador ou mestre de cavalaria. O tribuno militar comandava a Legião. Mais que o génio militar dos seus generais foi esta magnífica organização e o valor dos seus soldados que provou ser devastadoramente efectiva contra todas as formações inimigas.
Sem comentários:
Enviar um comentário