Em 218 a.C., o brilhante jovem general cartaginesa Aníbal atacou por terra através do sul de Espanha, abrindo as hostilidades e iniciando a Segunda Guerra Púnica. Com um exército famoso por incluir um esquadrão de 37 elefantes, marchou através dos Pirinéus e pelos Alpes em direcção a Itália. Os membros das tribos celtas juntavam-se em bandos à medida que ele ia avançando para contribuir para a humilhação de Roma.
A batalha que opôs as tropas romanas lideradas pelo cônsul Caio Flamínio ao exército cartaginês de Aníbal ocorreu nas margens do lago de Trasimeno, na província da Úmbria italiana, a cerca de 19 km de Perugia, no dia 24 de Abril de 217 a. C., depois de os romanos terem sido já derrotados no Tessino e no rio Trébia. Caio Flamínio achava-se tão certo da vitória que já trazia as correntes para os prisioneiros que pretendia fazer.
Na noite anterior à batalha, Aníbal instruíra os seus homens, colocados estrategicamente num apertado cerco aos soldados romanos, no sentido de acenderem tochas nos montes de Tuoro, de forma a dar uma localização no terreno muito mais afastada da sua posição real. Quando estes avançam, debaixo de um manto de nevoeiro matinal pelo fundo do vale, Aníbal ordena uma carga total da cavalaria e infantaria, que surpreende completamente o contingente romano. Os legionários não têm tempo para se disporem segundo as técnicas tradicionais de combate cerrado, vendo-se obrigados ao combate directo. Os cartagineses levam-nos a recuar até ao lago, sem qualquer hipótese de fuga, resultando num verdadeiro massacre. Foi grande carnificina e tão feroz o embate que os adversários não perceberam um violento terramoto que no momento abalara a terra e até destruíra montanhas. Quinze mil soldados romanos pereceram, incluindo o próprio cônsul Flamínio, foram aprisionados 6.000 romanos e 10.000 dispersaram-se. Aníbal perdeu apenas 15 mil, na sua maioria gaulesa.
A batalha que opôs as tropas romanas lideradas pelo cônsul Caio Flamínio ao exército cartaginês de Aníbal ocorreu nas margens do lago de Trasimeno, na província da Úmbria italiana, a cerca de 19 km de Perugia, no dia 24 de Abril de 217 a. C., depois de os romanos terem sido já derrotados no Tessino e no rio Trébia. Caio Flamínio achava-se tão certo da vitória que já trazia as correntes para os prisioneiros que pretendia fazer.
Na noite anterior à batalha, Aníbal instruíra os seus homens, colocados estrategicamente num apertado cerco aos soldados romanos, no sentido de acenderem tochas nos montes de Tuoro, de forma a dar uma localização no terreno muito mais afastada da sua posição real. Quando estes avançam, debaixo de um manto de nevoeiro matinal pelo fundo do vale, Aníbal ordena uma carga total da cavalaria e infantaria, que surpreende completamente o contingente romano. Os legionários não têm tempo para se disporem segundo as técnicas tradicionais de combate cerrado, vendo-se obrigados ao combate directo. Os cartagineses levam-nos a recuar até ao lago, sem qualquer hipótese de fuga, resultando num verdadeiro massacre. Foi grande carnificina e tão feroz o embate que os adversários não perceberam um violento terramoto que no momento abalara a terra e até destruíra montanhas. Quinze mil soldados romanos pereceram, incluindo o próprio cônsul Flamínio, foram aprisionados 6.000 romanos e 10.000 dispersaram-se. Aníbal perdeu apenas 15 mil, na sua maioria gaulesa.
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