Roma, ao tornar-se senhora das antigas colónias gregas e devido ao seu expansionismo entre em rota de colisão com Cartago, antiga colónia fenícia situada na actual Tunísia, que tinha alcançado uma proeminente independência. Os comerciantes fenícios dos portos de Sídon e Tiro (hoje o norte do Líbano), cerca de 800 a.C., fundaram a colónia de Cartago que devido à situação geográfica, controlava o comércio no Mediterrâneo numa grande parte do sul da península Ibérica e os seus contactos comerciais estendiam-se ainda à Europa céltica, pela costa atlântica de África para sul, e para norte até à Cornualha. Por terra o seu domínio abrangia as ilhas de Córsega, Sardenha e Sicília, assim como a costa norte até ao Egipto. Governada por dois magistrados «sufetas», confiava todo o poder ao Conselho dos Cem.
Roma interessada no controle da Sicília, grande produtora de trigo; nas terras da península Ibérica, produtora de prata e tentando ocupar as zonas de interesse económico que estava nas mãos dos cartagineses dá origem às três guerras púnicas com Cartago.
Chamam-se púnicas pelo facto dos habitantes serem de descendência fenícia, em latim punicus, do grego phoenices.
Em 264 a.C., os Gregos da Sicília envolveram-se numa disputa com os seus governantes cartagineses, facto aproveitado pelos romanos para fazer estragos para além da península italiana.
Para o combate naval os romanos, mal preparados, tendo encontrado uma galé cartaginesa encalhada, conseguiram pô-la a navegar e construíram 100 cópias no espaço de 60 dias. O desbaste florestal nos vales dos Apeninos para construção dos barcos durante as Guerras Púnicas foi tão grande que originaram grandes desabamentos de terra e, muitos séculos depois, sedimentações fatais no porto de Óstia. Todos os seus barcos estavam equipados com um dispositivo inventados por eles, o corvus ou «corvo» - uma prancha articulada que podia ser movimentada até se encaixar no convés do barco inimigo e assim permitirem aos legionários a atravessarem para efectuar lutas corpo-a-corpo, sistema de guerra a que estavam habituados.
Roma interessada no controle da Sicília, grande produtora de trigo; nas terras da península Ibérica, produtora de prata e tentando ocupar as zonas de interesse económico que estava nas mãos dos cartagineses dá origem às três guerras púnicas com Cartago.
Chamam-se púnicas pelo facto dos habitantes serem de descendência fenícia, em latim punicus, do grego phoenices.
Em 264 a.C., os Gregos da Sicília envolveram-se numa disputa com os seus governantes cartagineses, facto aproveitado pelos romanos para fazer estragos para além da península italiana.
Para o combate naval os romanos, mal preparados, tendo encontrado uma galé cartaginesa encalhada, conseguiram pô-la a navegar e construíram 100 cópias no espaço de 60 dias. O desbaste florestal nos vales dos Apeninos para construção dos barcos durante as Guerras Púnicas foi tão grande que originaram grandes desabamentos de terra e, muitos séculos depois, sedimentações fatais no porto de Óstia. Todos os seus barcos estavam equipados com um dispositivo inventados por eles, o corvus ou «corvo» - uma prancha articulada que podia ser movimentada até se encaixar no convés do barco inimigo e assim permitirem aos legionários a atravessarem para efectuar lutas corpo-a-corpo, sistema de guerra a que estavam habituados.
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