Divisão provincial da Península Ibérica na época dos romanos
O território português englobava muitos povos diferentes, a saber: Calaicos, Túrdulos, Lusitanos, Cónios e Célticos. Estavam repartidos por três zonas, uma a norte do Douro, outra entre o Douro e o Tejo e a terceira a sul deste rio. Em cada uma das duas primeiras, distinguem-se os povos do interior (Calaicos e Lusitanos) e os do litoral (Túrdulos e Gróvios).
Os Celtas e Iberos tiveram grande influência na zona centro e norte da Península. Já os Fenícios e Gregos pouco tocaram na zona norte. Na zona sul colonizaram essencialmente o litoral algarvio e alentejano e na bacia do Tejo. Ossonoba, perto de Faro, teve eventual fundação fenícia.
Após a conquista da Península Ibérica pelos Romanos, estes dividam-na em três grandes províncias: Tarraconense, Lusitânia e Bética.
A Lusitânia tinha três conventos jurídicos: Emérita (Mérida), Pax Iulia (Beja) e Scallabis (Santarém).
Os Suevos e Visigodos nunca se contaram em número suficiente para uma colonização total. A partir do século VIII, vieram as invasões muçulmanas que trazem uma nova expressão da tendência dominadora do sul mediterrânico. Dividem a Península em duas zonas distintas: uma a norte do Douro, em que há pouca influência, outra do vale do Tejo e para o sul em que ela é duradoura.
O elemento de distribuição de povos é a existência de comunidades unidas por laços muito ténues, frágeis e instáveis, e a não existência de qualquer vínculo profundo que unisse todo o território.
Sobre os lusitanos, há que referir de que os mesmos tiveram grande influência celtibera. Eram ágeis, vigorosos e frugais. Dormiam na terra dura, usavam compridos e soltos cabelos, como os das mulheres. Apreciavam muito os sacrifícios e tiravam prognósticos do exame das entranhas das vítimas. Eram disciplinados e hábeis na arte da guerra.
Após a morte de Sertório os lusitanos desintegraram-se o que foi aproveitado por Pompeu para os derrotar. Mas a influência romana já se fazia sentir através de Sertório no ensino, no direito, na educação da juventude e no movimento artístico. A partir daí foi a integração completa.
Em termos políticos devemos considerar que os vínculos eram exteriores às comunidades. Só nas cidades penetraram o suficiente para de certo modo influenciar as estruturas comunitárias. Mesmo nas cidades, a assimilação romana foi mais intensa na Bética e na Tarraconense litoral, pouca na Galécia e não chega a tornar-se efectiva na zona cantábrica e basca.
Os Celtas e Iberos tiveram grande influência na zona centro e norte da Península. Já os Fenícios e Gregos pouco tocaram na zona norte. Na zona sul colonizaram essencialmente o litoral algarvio e alentejano e na bacia do Tejo. Ossonoba, perto de Faro, teve eventual fundação fenícia.
Após a conquista da Península Ibérica pelos Romanos, estes dividam-na em três grandes províncias: Tarraconense, Lusitânia e Bética.
A Lusitânia tinha três conventos jurídicos: Emérita (Mérida), Pax Iulia (Beja) e Scallabis (Santarém).
Os Suevos e Visigodos nunca se contaram em número suficiente para uma colonização total. A partir do século VIII, vieram as invasões muçulmanas que trazem uma nova expressão da tendência dominadora do sul mediterrânico. Dividem a Península em duas zonas distintas: uma a norte do Douro, em que há pouca influência, outra do vale do Tejo e para o sul em que ela é duradoura.
O elemento de distribuição de povos é a existência de comunidades unidas por laços muito ténues, frágeis e instáveis, e a não existência de qualquer vínculo profundo que unisse todo o território.
Sobre os lusitanos, há que referir de que os mesmos tiveram grande influência celtibera. Eram ágeis, vigorosos e frugais. Dormiam na terra dura, usavam compridos e soltos cabelos, como os das mulheres. Apreciavam muito os sacrifícios e tiravam prognósticos do exame das entranhas das vítimas. Eram disciplinados e hábeis na arte da guerra.
Após a morte de Sertório os lusitanos desintegraram-se o que foi aproveitado por Pompeu para os derrotar. Mas a influência romana já se fazia sentir através de Sertório no ensino, no direito, na educação da juventude e no movimento artístico. A partir daí foi a integração completa.
Em termos políticos devemos considerar que os vínculos eram exteriores às comunidades. Só nas cidades penetraram o suficiente para de certo modo influenciar as estruturas comunitárias. Mesmo nas cidades, a assimilação romana foi mais intensa na Bética e na Tarraconense litoral, pouca na Galécia e não chega a tornar-se efectiva na zona cantábrica e basca.
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