Chefe militar lusitano do século II a. C. Tendo-se primeiro dedicado à pastorícia, como era comum para os homens do seu povo, veio a assumir a chefia dos Lusitanos contra o exército romano invasor, vencendo-o por sucessivas vezes. Ao fim de oito anos (147-139 a. C.) de resistência bem sucedida, Viriato morreu assassinado por traidores, que se venderam a troco de recompensa.
Sertório
Nomeado pro-pretor da Espanha Citerior por Mário, a vitória de Sila fê-lo andar errante pelo mediterrâneo, recebendo, segundo Plutarco, uma embaixada lusitana, convidando-o para ser seu general. Organizou à maneira romana os soldados, fazendo tremer o Senado com as suas vitórias. Foi declarado inimigo nº 1 de Roma. Perpena seu lugar-tenente, assassinou-o num banquete, invejoso da glória do seu chefe. A desorganização entre os lusitanos favoreceu a sua derrota por Pompeu. A obra de romanização de Sertório foi admirável no ensino, no direito, na educação da juventude, no movimento artístico; sendo terrível inimigo do partido popular, nunca foi um traidor.
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